É inútil negociar com Psicopatas/Alienadores Parentais – texto do blog de Liliane Santi

Não espere sentimentos nobres de quem prejudica o próprio filho. Não espere que o alienador cumpra qualquer tipo de acordo seja ele verbal ou homologado pelo juízo.

Todos que promovem o afastamento parental são pessoas insensíveis moral e afetivamente, por isso, jamais espere de um alienador sentimentos superiores como os de piedade, empatia, altruísmo e compaixão. Eles não têm ressonância afetiva, são frios à toda prova NÃO choram pelo que fazem, só CHORAM para NÃO serem punidos e para enganarem as pessoas. As lágrimas nunca são de arrependimento, NÃO choram pelas suas vítimas, choram apenas para o benefício próprio. Refratários a terapia aprendem a responder o aquilo que os profissionais querem ouvir como forma de driblar o sistema judiciário.

Usam uma máscara social de boa pessoa. Geralmente se mostram para estranhos, amigos e familiares não próximos como pessoas encantadoras. O psicopata é muito manipulador e é muito fácil para quem tem esse poder de penetração na mente do outro associar/usar o filho, parentes ou amigos por meio de manipulação, convencimento, e mentiras. Quando as vítimas percebem que o indivíduo não passa de um ser sádico, perverso e maléfico, geralmente é tarde demais e muito estrago emocional e ou financeiro já foi feito.

O alienador vive se disfarçando de vítima, mas tem uma forma perversa de tratar o filho rompendo o vínculo da criança com seus familiares. O objetivo é apagar, excluir o outro genitor do imaginário do filho. Às vezes quando adulto o filho que não é regido pelo mesmo princípio de transtorno de personalidade do alienador acaba procurando o genitor afastado para um reencontro.  

Insensibilidade moral falta de ressonância afetiva, frieza a toda prova, ausência de arrependimento de altruísmo e de piedade, falta de sensibilidade para com a dor do outro, falta de bem querência ao próximo e falta de compaixão, essas são as características dos que cometem afastamento parental.

Psicopatas são pessoas intolerantes, despóticas, predatórias, destituídas de razão e de valores. São pessoas dominadoras, controladoras, medíocres, covardes, dissimuladas e vivem em função de despistar quem quer que esteja prestes a descobrir sua verdadeira personalidade.

A psicopatia não é uma doença psíquica é um transtorno de personalidade e por isso o sujeito SABE MUITO BEM O QUE ESTÁ FAZENDO. Eles têm crenças e esquemas mentais muito próprios, não pensam a ética e a moral como as outras pessoas e comentem atos disfuncionais sem limites.

Na ausência de remorso, não pensam duas vezes em prejudicar o filho ou quem quer que seja. O psicopata tem ausência de culpa, ausência de sentimentos. Usam crueldade e ódio a um só tempo, pois são isentos de valores éticos e morais.

Frente a uma situação motivadora são friamente calculistas, simulam situações com requintes de distorções. Premeditam uma falsa acusação com meses de antecedência. Pensam num objetivo final e não conseguem se conter, só pensam na satisfação pessoal, porque são egoístas.

Mesmo quando num acordo prometem parar de alienar, são incapazes de cumprir a promessa e qualquer gatilho emocional basta para pessoa se descontrolar novamente. A inveja é um grande motivador para os atos de alienação parental, que são crescentes: começam com dificuldades e impedimentos para que o não guardião consiga ver a criança, ausência completa de informações médicas, escolares/acadêmicas, religiosas, sociais e progridem para falsas acusações de maus tratos, negligência ou abuso sexual e culminam com afastamento total do genitor não guardião por meio de Medidas Protetivas de afastamento.

Parece que a excitação causada pelo litigio vai criando nessas pessoas uma dinâmica psíquica disfuncional e para cada situação criada existe a necessidade de se criar uma nova, como um vício. Esse comportamento pode ser induzido ou estimulado por familiares alienadores secundários (avós, tios, etc.)

O psicopata necessitaria de tratamento terapêutico, mas são refratários à terapias e sabemos que a terapia efetiva começa antes mesmo da procura do terapeuta, começa quando a pessoa percebe que algo precisa ser mudado. Essa percepção da necessidade de mudança que já é parte do processo terapêutico, falta ao psicopata, que só frequenta as sessões quando determinadas pelo juiz, para não receber as sanções legais.

Você nunca vai encontrar num alienador os sentimentos de empatia, compaixão, gratidão, acolhimento, humildade, honestidade, ética, etc. O discurso sedutor para enganar os outros (no caso da alienação parental: escrivães, policiais, delegados, promotores, juízes, psicólogos, assistentes sociais, vizinhos, professoras e coordenadoras da escola dos filhos, mídia, etc.), não passa de mais um ato abusivo, arbitrário, tirano, opressor, arrogante, etc., de quem quer macular a imagem do outro genitor apenas para não sair como mentiroso de uma história criada por suas mentes psicopáticas.

Personalidades psicopáticas costumam se caracterizar por uma grande necessidade de fantasias. Eles fantasiam tudo que vão fazer e têm prazer especial com o planejamento de suas atitudes, por isso, ficam muito irritados quando NENHUM PROFISSIONAL experiente acredita em suas invenções.

Quanto mais o psicopata for desacreditado pelas autoridades, mas atos psicopáticos ele vai cometer, chegando às raias de matar os filhos e se matar, deixando VIVO o acusado (o que no mínimo é um extremo contrassenso, já que o possível “negligente/abusador fica vivo/impune e a suposta vítima morta, sendo o assassino do menor quem deveria protegê-lo).

Nessas situações o psicopata que NÃO conseguiu convencer o judiciário da sua farsa, prefere morrer e tirar a vida de uma criança só para tentar MESMO depois de morto, reafirmar que culpa o acusado. Por isso, qualquer tentativa de encontrar lógica ou qualquer tentativa de negociação, argumentação, explicação ou compreensão para com um psicopata é uma perda de tempo, para não dizer, um desperdício de energia.

O autor Daniel Pérez em seu texto intitulado Argumentar com psicopatas não é uma boa ideia”, elenca 32 razões da inutilidade de negociar com quem apresenta esse tipo de transtorno de personalidade.

 

“1-Qualquer tentativa de abrir-se com eles, para lhes fazer ver como te fazem sentir, não lhes comove o mais mínimo, ao contrário, só lhes confirma que você está preso à sua teia.

2-Qualquer tentativa de acordo ou negociação é vista por eles como uma outra oportunidade para te enganar, já que não vão cumprir a sua parte.

3-Qualquer tentativa de mediação é apenas mais uma ocasião para manipular a terceiros, fazendo crer que eles são as vítimas, os que estão sendo tratados injustamente.

4-Qualquer esperança de um arrependimento sincero, de umas desculpas genuínas, é vista por eles como uma forma a mais de te martirizar.

5-Qualquer tentativa de esclarecer seus problemas, enganos e manipulações, é uma oportunidade para eles de te confundir.

6-Qualquer tentativa de que te digam a verdade é uma ocasião para te frustrar ainda mais, porque, como é bem conhecido por aqueles que conhecem a estas pessoas, os psicopatas nunca respondem às perguntas. Além disso, você nunca saberá se é verdade ou não.

7-Qualquer tentativa de ir ao que interessa, é desesperante, porque nunca, jamais, vão responder a tudo o que pretende saber.

8-Qualquer tentativa de tentar compreender o que é o que lhes impele a se comportar da forma como o fazem, é entrar em uma terra estéril (não há profundidade psicológica neles) ou em um mundo de fantasia (é muito raro que digam a verdade, tudo são invenções e histórias falsas de como lhe fizeram dano no passado).

9-Qualquer tentativa de descarregar contra eles a fúria contida após muitos abusos só vai servir para te tirar de si, porque eles não vão se alterar, você sim.

10-Qualquer acusação fundada contra eles será respondida com vitimismo e com acusações falsas contra você.

11-Qualquer tentativa de que se envergonhem por seus atos comprovados, não vai fazer com que se sintam mal, ao contrário, só aumenta o desprezo que sentem por você.

12-Qualquer tentativa de fazer as pazes significa que você é mais manipulável.

13-Qualquer tentativa de ajudá-los, é tonta, uma vez que é você que tem problemas (e eles têm razão, uma vez que o psicopata, via de regra, não tem nenhum transtorno psicológico [e sim, distúrbio de personalidade]).

14-Qualquer confissão íntima é só material que eles usarão contra você no momento oportuno.

15-Qualquer tentativa de falar de coisas que a eles não interesse falar, é como falar com a parede.

16-Qualquer tentativa de construir pontes, é uma tentativa a mais de que te engane.

17-Qualquer tentativa de usar a lógica, o senso comum e os fatos, será recusada.

18-Qualquer tentativa de se defender de seus ataques, mentiras e maquinações, será visto por eles como uma agressão injustificada.

19-Qualquer ultimato fará com que te percebam como seu fantoche.

20-Qualquer crise emocional ou de nervos provocada por eles, será respondida com desprezo, indiferença e zombaria.

21-Tentar deixar as coisas claras quando você está em um estado alterado ou ansioso, não serve de nada, porque estas pessoas têm um nível de tolerância ao estresse muito mais alto. O mundo do confronto, violência e hostilidade lhes é bastante natural.

22-Qualquer tentativa de que compreendam sua postura está condenada ao fracasso: não a entendem, nem querem entender.

23-Se tentar falar de forma calma, armarão um teatro com gritos, acusações, etc…

24-Se você quiser evitar discutir, irão te insultar e provocar.

25-Se os confronta, te acusarão de atacá-los, se farão de ofendidos e tentarão chantagear-te emocionalmente.

26-O Psicopata nunca pede perdão. Se o fizer alguma vez, será com uma notável falta de sinceridade.

27-O Psicopata nunca admite que tenha sido ruim, o ruim é você.

28-O Psicopata nunca admite nenhuma culpa, e se chega a admiti-la alguma vez, a utiliza para dar pena.

29-Depois de conversar com os psicopatas, inclusive quando estes colaboram na comunicação, não se sai plenamente satisfeito com suas respostas. 

30-Se dão explicações, desculpas ou se lamentam pelo que fizeram, fazem-no de forma impostada, às vezes fazendo demonstrações dramáticas que não concordam com a insensibilidade com a qual atuaram anteriormente.

31-Dão mensagens contraditórias, por exemplo, se justificam ou pedem desculpas enquanto te observam com um olhar frio e cara de tédio.

32-Parecem não ter interesse algum no que você diz ou no que te preocupa.”

(Daniel Pérez. http://www.ansiedadedepressao.com/home/sobrevivendo-a-um-psicopata/argumentar-com-psicopatas-nao-e-uma-boa-ideia)

“Importante alertar que nem todo alienador é um psicopata e nem todos os conflitos parentais são alienação parental.” (Andreia Calçada – Psicóloga Jurídica e Ricardo Simões Presidente da Direção da Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos.) Por isso cada caso deve ser analisado em sua individualidade. 

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